terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
50 anos de lona, com Mestre Sá
Uma vida inteira de lutas, competição, decisões rápidas, aprendendo a conhecer corpo e mente. Mestre Sá, ao redor da fogueira, aos 72 anos conta curiosos causos e reflexões colhidos nesta excitante trajetória. Dava-se mal na maioria dos combates até conhecer as técnicas do Jiu-Jítsu em 1956, quando, com amigos, funda a primeira academia e inicia aí uma longa jornada de difusão desta arte marcial no Ceará que perdura hoje depois de formar mais de 20 mil alunos entre eles todos os seus filhos.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Por caminhos estreitos
Em tupi-guarani, pirambu significa peixe roncador. No português de Fortaleza, já foi sinônimo de insulto. Pirambu é o nome da maior favela de Fortaleza. No imaginário da classe média, os 300 mil habitantes da favela estão condenados à marginalidade. Em vez de repelir, o estigma atraiu Airton Barreto que lá chegou em 1983. Recém-formado em Direito, queria viver nas mesmas condições da maioria das pessoas que buscavam assistência jurídica no Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, onde trabalhava. Daí desenvolveu um profundo compromisso junto a pessoas que não tem os direitos mais básicos garantidos, entre diversas outras práticas que passam pela espiritualidade, também formando advogados populares, democratizando o acesso à justiça, encontrando soluções pioneiras no combate as causas da miséria. Em 25 anos de militância, Airton viveu histórias de doença, violência, fome, desemprego, desprezo e muito amor e nunca termina de gastar sua energia e as horas dos seus dias. Continua do olho do furacão da miséria, expandindo seu trabalho para outras comunidades da região. Hoje lidera um movimento internacional e ficou mundialmente conhecido como "o advogado da favela".
sexta-feira, 12 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A praia que ainda passa pelos olhos de Celsa
Quando Jacaré, Manoel Preto, Mestre Jerônimo e Tatá, em 1941, embarcaram em suas jangadas na Praia do Peixe em direção ao Rio de Janeiro para reivindicar direitos dos pescadores junto a Getúlio Vargas, Celsa Gomes Soares tinha ainda 16 anos. Criou os filhos Sadi e Paulinha na Praia de Iracema, o lugar de Fortaleza mais perto do mundo inteiro, e hoje tem neto marroquino, francês, português, australiano, chileno e outras gentes amigas espalhadas por aí afora. Dona Celsa acompanhou muitas mudanças e até hoje ainda sopra uma brisa carinhosa que entra e atravessa sua casa.
Congo – um lugar mestiço vivo em nós.
Congo foi um lugarejo do Vale do Jaguaribe e pertencia ao município de Limoeiro do Norte. Foi lá que Lourdes Macena encontrou seu sertão, as primeiras histórias, contos e lendas narradas na varanda da avó. Aprendeu dos fazeres de manusear almofada de renda, do cata-vento, de plantar e colher no tempo certo, de gado, bode, cabrito! Conheceu o valor da festa, do sanfoneiro, de agradecer na fé e nos festejos. Dentro do clima provocado pela 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará, Lourdes Macena, pesquisadora da cultura popular, nos conta desta aventura que lhe excitou a trabalhar a multiplicidade das culturas que compõem a condição mestiça deste sertão que há em nós.
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