quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Samba do coração, com Dona Mocinha
Em 79 começou. Quem estudava à tarde, fazia samba de manhã. Quem estudava de manhã, fazia samba à tarde. Assim se fazia samba o dia todo no Pagode da Dona Mocinha, apelido de Dona Iraci desde pequenina. Brincou na escola de samba Leopodina Show e na Girassol por insistência dos filhos e foi aí que se apaixonou pela festa, samba e carnaval. Foi encontrar o samba também no Rio de Janeiro. Matou trabalho para costurar e bordar muitas fantasias. Hoje é anfitriã na casa onde nasceu e se criou, ponto de convergência de foliões e boêmios e de seus blocos no pré-carnaval. Em 2009 foi um sucesso no novo esquema de carnaval de rua de Fortaleza, sendo inclusive um dos nomes homenageados oficialmente pela prefeitura. E o que quer mais? O samba continua! A Dona Mocinha continua gostando de rir e chora com facilidade. É danada na conversa, conta da história da cidade, do bairro, das pessoas queridas que forem passando por alí e de tudo o que sente ela também vai contando, nesta noite, ao redor da fogueira.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A guerra dos bárbaros, com Maria Amélia Leite
Uma adorável e briguenta senhora dedicada à causa indígena juntou livros, mapas e amigos - historiadores, antropólogos, pesquisadores de vários estados - e teve acesso a uma guerra ainda pouco conhecida. Nesta noite, ela falará, entre outras coisas, de povos insubmissos, mascarados pelos colonizadores como "tapuias"; da chacina em 1732, do final da guerra na região do Jaguaribe; da história de Mandu Ladino, tabajara que levantou os povos na região da Ibiapaba e Piauí atual.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Dança de tudo, com o bailarino Hugo Bianchi.
Desde os 17 são 66 anos dedicados a dança! Autodidata, viajou, dançou e aprendeu pelo mundo a fora. Embarcou nas mais ousadas variantes que a dança pöde dar oportunidade, compondo importantes corpos de baile, passando pelas TVs Tupy e Excelsior, Circo Thany e filmes da Atlantida. Na década de 60 volta a sua terra com o melhor currículo entre diplomas e outras experiencias, repertório fresco e diverso, tecnica aperfeiçoada. É um mestre do ballet clássico e até hoje vive da dança.
Ao redor da fogueira, Hugo Bianchi conta sobre sua sorte, viagens e bastidores. Também dá noticias de dentro dos salões espelhados da Aldeota ao Jacarecanga, na Fortaleza de 60.
Ao redor da fogueira, Hugo Bianchi conta sobre sua sorte, viagens e bastidores. Também dá noticias de dentro dos salões espelhados da Aldeota ao Jacarecanga, na Fortaleza de 60.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sexta-feira, 26 de junho de 2009
50 anos de lona, com Mestre Sá
Uma vida inteira de lutas, competição, decisões rápidas, aprendendo a conhecer corpo e mente. Mestre Sá, ao redor da fogueira, aos 72 anos conta curiosos causos e reflexões colhidos nesta excitante trajetória. Dava-se mal na maioria dos combates até conhecer as técnicas do Jiu-Jítsu em 1956, quando, com amigos, funda a primeira academia e inicia aí uma longa jornada de difusão desta arte marcial no Ceará que perdura hoje depois de formar mais de 20 mil alunos entre eles todos os seus filhos.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Por caminhos estreitos
Em tupi-guarani, pirambu significa peixe roncador. No português de Fortaleza, já foi sinônimo de insulto. Pirambu é o nome da maior favela de Fortaleza. No imaginário da classe média, os 300 mil habitantes da favela estão condenados à marginalidade. Em vez de repelir, o estigma atraiu Airton Barreto que lá chegou em 1983. Recém-formado em Direito, queria viver nas mesmas condições da maioria das pessoas que buscavam assistência jurídica no Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, onde trabalhava. Daí desenvolveu um profundo compromisso junto a pessoas que não tem os direitos mais básicos garantidos, entre diversas outras práticas que passam pela espiritualidade, também formando advogados populares, democratizando o acesso à justiça, encontrando soluções pioneiras no combate as causas da miséria. Em 25 anos de militância, Airton viveu histórias de doença, violência, fome, desemprego, desprezo e muito amor e nunca termina de gastar sua energia e as horas dos seus dias. Continua do olho do furacão da miséria, expandindo seu trabalho para outras comunidades da região. Hoje lidera um movimento internacional e ficou mundialmente conhecido como "o advogado da favela".
sexta-feira, 12 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A praia que ainda passa pelos olhos de Celsa
Quando Jacaré, Manoel Preto, Mestre Jerônimo e Tatá, em 1941, embarcaram em suas jangadas na Praia do Peixe em direção ao Rio de Janeiro para reivindicar direitos dos pescadores junto a Getúlio Vargas, Celsa Gomes Soares tinha ainda 16 anos. Criou os filhos Sadi e Paulinha na Praia de Iracema, o lugar de Fortaleza mais perto do mundo inteiro, e hoje tem neto marroquino, francês, português, australiano, chileno e outras gentes amigas espalhadas por aí afora. Dona Celsa acompanhou muitas mudanças e até hoje ainda sopra uma brisa carinhosa que entra e atravessa sua casa.
Congo – um lugar mestiço vivo em nós.
Congo foi um lugarejo do Vale do Jaguaribe e pertencia ao município de Limoeiro do Norte. Foi lá que Lourdes Macena encontrou seu sertão, as primeiras histórias, contos e lendas narradas na varanda da avó. Aprendeu dos fazeres de manusear almofada de renda, do cata-vento, de plantar e colher no tempo certo, de gado, bode, cabrito! Conheceu o valor da festa, do sanfoneiro, de agradecer na fé e nos festejos. Dentro do clima provocado pela 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará, Lourdes Macena, pesquisadora da cultura popular, nos conta desta aventura que lhe excitou a trabalhar a multiplicidade das culturas que compõem a condição mestiça deste sertão que há em nós.
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Historinhas e outras reinaçãoes, com Horácio Dídimo
Avô, amigo de Rei Reinador, de Monteiro Lobato e conhecido na paróquia como talentoso contador de histórias. Por conta desta fama foi procurado pelo mestre Jabuti com um calhamaço de palavras contadas do jeito que a gente fala: as historinhas; e pelo Besouro Cascudo com as palavras combinadas do jeito que a gente canta: as poesias. Para os adultos ele conta segredos: como se escolhe um livro bom pra criança ler, como é difícil falar simples, como é fácil falar complicado e para quê serve essa tal literatura infantil.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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